Dia Nacional de Luta no Bradesco mobiliza categoria em Rio Preto

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Diretoria protestou na agência Bradesco 0023, no centro de Rio Preto.

Nesta terça-feira (12), a diretoria do Sindicato dos Bancários de Rio Preto e região participou do Dia Nacional de Luta no Bradesco, protesto que aconteceu em todo o país contra as demissões e fechamento de agências promovidos pelo banco Bradesco.

“O banco não está cumprindo a sua responsabilidade social em relação aos bancários e aos clientes. Nada justifica essa onda de demissões e o fechamento de agências em todo o país. A nossa diretoria protesta contra a atual posição do Bradesco, que impacta negativamente tanto na categoria quanto na população”, afirmou Júlio César Grochovski, presidente do Sindicato.

A movimentação nacional teve como objetivo denunciar a redução de postos de trabalho e a sobrecarga dos funcionários que permanecem nas unidades, além de conscientizar os trabalhadores sobre a atual realidade da instituição.

Dirigentes sindicais estiveram na manhã desta terça-feira (12), na agência 0023 do Bradesco, no centro de Rio Preto, onde panfletaram e conversaram com os trabalhadores para reforçar a importância da união e da luta pela manutenção dos empregos e condições dignas de trabalho.

O movimento integra uma série de manifestações nacionais organizadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Federações Sindicais e COE Bradesco, que reivindicam que o Bradesco suspenda o fechamento de agências e suspenda as demissões. “Basta de demissões! É preciso respeito com os clientes e os funcionários. O nosso Sindicato repudia qualquer forma de desrespeito e abuso na cobrança de metas”, destacou Hilário Ruiz, membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE) e diretor do Sindicato dos Bancários de Rio Preto e região.

Bradesco fecha agências e corta empregos mesmo com lucro de R$ 11,9 bi

O Bradesco registrou um lucro líquido recorrente de R$ 11,931 bilhões no primeiro semestre de 2025, alta de 33,7% em relação ao mesmo período de 2024.

Apesar do resultado expressivo, o banco eliminou 2.564 postos de trabalho e fechou 342 agências em 12 meses, além de mais de mil postos de atendimento.

Mesmo arrecadando R$ 15 bilhões com tarifas e serviços, valor que cobre todas as despesas com o pessoal, o banco mantém a política de corte, sobrecarregando funcionários e precarizando o atendimento à população.

 

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