Sindicato de Rio Preto participa de mobilização nacional em defesa do Saúde Caixa

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Na manhã desta terça-feira (7), a diretoria do Sindicato dos Bancários de Rio Preto e Região participou das atividades da campanha nacional em defesa do Saúde Caixa, realizada na agência 0353-8, na Rua Marechal Deodoro. A ação teve como objetivo conscientizar trabalhadores sobre os riscos dos novos reajustes no plano e a falta de proposta nas negociações com a Caixa Econômica Federal.

Segundo o presidente do Sindicato, Júlio César Grochovski, a mobilização é essencial para proteger um direito histórico da categoria: “O Saúde Caixa é uma conquista dos trabalhadores e precisa ser preservado. Não aceitaremos aumentos abusivos nem restrições de acesso. Vamos seguir firmes para garantir reajuste zero e a inclusão de todos os empregados, inclusive os admitidos após 2018.”

O vice-presidente Hilário Ruiz destacou a importância do diálogo com o banco e explicou a paralisação para clientes da agência: “Os trabalhadores precisam de respeito. Queremos uma proposta justa para os bancários da CEF, por essa razão, estamos aqui. Continuaremos na luta!”

A mobilização ocorre em resposta à proposta da Caixa, que sugeriu aumento da contribuição dos titulares de 3,5% para 5,5% e elevação do valor por dependente de R$ 480 para R$ 672, o que representa reajuste médio de até 71% nos custos para os empregados. Felipe Pacheco, da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, criticou a proposta: “Não temos como aceitar uma proposta assim. Esperamos uma nova que valorize os trabalhadores.”

Manifestações semelhantes foram registradas em unidades de todo o país, incluindo a paralisação da Matriz 2, em Brasília, em defesa do reajuste zero. Rafael de Castro, da Contraf-CUT, reforçou que o banco precisa valorizar quem trabalha pelo desenvolvimento do Brasil, enquanto Sergio Takemoto, presidente da Fenae, destacou: “Quem sempre cuidou do Brasil, merece ser cuidado.”

A orientação das entidades sindicais é para que as manifestações continuem em todo o país até que haja uma proposta considerada justa pelos trabalhadores.

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