8 de março: Dia Internacional da Mulher

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Onde quer que uma mulher deseja estar, ela é essencial e faz toda diferença!

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, vamos celebrar a força e o poder das mulheres trabalhadoras no mundo, suas conquistas, lutas, bandeiras e acima de tudo vamos lembrar as dificuldades que cada uma delas passam ainda hoje para serem reconhecidas como profissionais, mães, donas de casa, estudantes e cidadãs.

“A celebração do dia 8 de março vai além de uma data apenas para reflexão, é um momento de união para seguir ainda mais forte na luta das causas femininas. É uma data importante para toda sociedade e principalmente para nós mulheres” destaca Carolina D’ Alexandre Cavallari Roveroni, diretora secretária-geral do Sindicato dos Bancários de Rio Preto e Região.

Sem Mulher Não tem Democracia

No decorrer dos anos, foram inúmeras batalhas enfrentadas, algumas perdidas e outras vencidas, no entanto, as mulheres brasileiras chegam neste 8 de março ainda mais fortes, com um grito contra a discriminação, a violência, por mais respeito, igualdade, liberdade e principalmente contra a política de retrocesso vivenciada nos últimos anos, que inspirou o movimento sindical a escolher o tema deste ano: “Mulheres por democracia, autonomia econômica e trabalho digno” com o lema “Sem Mulher Não tem Democracia”.

Democracia é o caminho

Foi através da democracia que conseguimos avançar e reduzir a discriminação contra as mulheres. Entretanto, ainda há muito mais por fazer. A obtenção da igualdade exige propostas e ações concretas. No caso trabalhista, é necessário corrigir as discriminações salariais, impedir que a maternidade se torne um obstáculo para a ascensão, evitar os guetos de trabalhos feminizados, precários e mal pagos, e incentivar as licenças por paternidade. Tudo isso exige novas normas, melhores controles, mais transparência, políticas que ajudem a obter a paridade nos cargos de direção, bem como a obrigatoriedade de realizar auditorias salariais e desenvolver planos de igualdade e boas práticas nas empresas.

Desigualdade na categoria bancária

Na categoria bancária, as mulheres ocupam 49% do total de postos de trabalho e recebem, em média, salários 23% menores que os dos homens. Essa realidade é ainda mais injusta quando se observa que as mulheres bancárias têm escolaridade maior que a dos bancários. 78% das bancárias têm nível superior completo, enquanto entre os homens esse percentual cai para 73%.

Avanço em 2023: Governo nomeia duas mulheres para comandar a Caixa e BB

Após luta histórica dos trabalhadores para estabelecer a igualdade de oportunidades na categoria bancária, tivemos grandes avanços em 2023. O novo governo, ao nomear duas mulheres à frente do Banco do Brasil e Caixa, bancos importantíssimos para o Brasil, reforça também nossa luta de combate ao preconceito e demonstra que estamos no caminho correto para mudança de paradigma.

Tarciana é a primeira mulher a assumir a presidência do Banco do Brasil. Rita Serrano assumiu a presidência da Caixa

HISTÓRIA

O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial.

Em 8 de março de 1917, trabalhadoras russas do setor de tecelagem entraram em greve e pediram apoio aos metalúrgicos. Como esta teria sido uma greve espontânea, não organizada, é considerada o primeiro momento da Revolução de Outubro. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917.

Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.

Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.

Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. O feminismo alterou principalmente as perspectivas predominantes em diversas áreas da sociedade, que vão da cultura ao direito.

As ativistas femininas fizeram campanhas pelos direitos legais das mulheres (direitos de contrato, direitos de propriedade, direitos ao voto), pelo direito da mulher à sua autonomia e à integridade de seu corpo, pelos direitos ao aborto e pelos direitos reprodutivos (incluindo o acesso à contracepção e a cuidados pré-natais de qualidade), pela proteção de mulheres e garotas contra a violência doméstica, o assédio sexual e o estupro, pelos direitos trabalhistas, incluindo a licença-maternidade e salários iguais, e todas as outras formas de discriminação.

Na década de 60, o 8 de Março foi sendo constantemente escolhido como o dia comemorativo da mulher e se consagrou nas décadas seguintes.

A Organização das Nações Unidas designou 1975 como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.

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