Assembleia aprova estado de greve na Caixa Econômica Federal

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Os Empregados da Caixa Econômica Federal aprovaram em assembleia remota realizada nesta quinta-feira(22), a decretação de estado de greve com indicação de paralisação de 24 horas no próximo dia 27 de abril, em protesto aos ataques contra o banco e direitos históricos dos trabalhadores.

Com o resultado, a diretoria do Sindicato se reunirá para decidir se mantém ou não a paralisação. O resultado da reunião deverá ser publicado até o dia 26 de abril através dos meios de comunicação do sindicato. Veja o comunicado na íntegra (PDF).

Privatização e desmonte da Caixa

Um dos motivos para a decisão tomada pelos empregados da Caixa nesta quinta-feira é o que eles chamam de privatização fatiada, ou venda disfarçada do único banco 100% público do país. O mais novo alvo do governo Bolsonaro e de seu ministro Paulo Guedes é a Caixa Seguridade, que terá seu capital aberto na próxima quinta-feira(29). Os recursos obtidos com a venda da Caixa Seguridade serão devolvidos ao Tesouro Nacional, por meio dos Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCDs).

Ataques aos funcionários

O outro motivo da paralisação é o assédio institucional que existe na empresa e as metas desumanas. Os colegas são obrigados a trabalhar à exaustão sem serem valorizados. As condições de trabalho são precárias e o medo de contaminação é constante.

A Caixa, por pura liberalidade, simplesmente não pagou corretamente a PLR Social e sequer comunicou o fato aos empregados.

Ataques à população

O estado de greve e a paralisação também foram deflagrados para cobrar melhores condições de trabalho e de atendimento à população, por meio de mais contratações, proteção contra a Covid-19 e vacinação prioritária para os empregados do banco.

 

Fonte: Contraf-Cut com edição de SEEB Rio Preto

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