A escolha das bancárias da luta pelo fim da violência contra a mulher e do feminicídio como a principal bandeira no Dia Internacional da Mulher, fortalece uma antiga reivindicação da categoria.
Em reunião realizada com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), no final de novembro, o Comando Nacional dos Bancários cobrou o canal de atendimento às bancárias vítimas de violência. O debate sobre a proposta já havia sido iniciado em abril, na mesa de Igualdade de oportunidades, mas até hoje o canal não foi criado.
“é de fundamental importância a criação de um canal sigiloso onde as vítimas possam realizar a denúncia, além de obter auxílio jurídico e psicológico, colocando fim a agressão”, disse Carolina Roveroni, diretora do sindicato.
A expectativa do sindicato é que a FENABAN dê continuidade a proposta iniciada na mesa de Oportunidade e Igualdade efetivando o meio de comunicação dentro dos bancos, como forma de preservar o direito e a proteção.
Números de violência contra a mulher
Segundo o Disque 180, Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, em 2019, foram registrados 92.663 casos de agressões, revelando o alto índice de violência contra as mulheres.