“Vamos cobrar a responsabilidade do BB convocar grupo de risco sem, ao menos, fazer um mapeamento sobre quem tomou vacina e quais as condições dos locais de trabalho”, pontuou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, sobre reunião por videoconferência que acontecerá na próxima segunda-feira, dia 29 de novembro, entre os membros do Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Nacional de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Nos últimos dias, o Banco do Brasil passou a convocar os funcionários do grupo de risco, com exceção das gestantes, para o retorno ao trabalho presencial. Nos comunicados anteriores, que vinham sendo feitos ao longo do ano, primeiro “convidando” os funcionários a saírem do teletrabalho e, depois, “convocando-os”, o BB não cobrou o ciclo vacinal completo.
“Essa tem sido uma exigência constante do movimento sindical. Somente no último comunicado de convocação o banco decidiu cobrar, dos bancários, a vacinação completa. Mas, e as pessoas que já retornaram ao trabalho presencial e não foram cobradas antes e não estão em dia com todas as doses?”, observou o coordenador da CEBB.
Atestado
Segundo Fukunaga, outra cobrança dos sindicatos na reunião com a Fenaban, em relação ao BB, será que as pessoas do grupo de risco com comorbidades, além de imunizadas, só retornem ao trabalho presencial mediante um atestado de médico assistente. “A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) procurou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e, de acordo com a entidade, as pessoas de grupo de risco com comorbidades poderiam voltar ao trabalho presencial somente mediante a orientação de um médico assistente”, explicou.
Nos comunicados de convocação, o BB estabelece o retorno gradativo nos meses de novembro e dezembro, observando os percentuais mínimos de 50% (novembro), 75% (primeira quinzena de dezembro) e 100% (até o final de dezembro).
As entidades de representação das trabalhadoras e dos trabalhadores do BB pedem que, aqueles que sentirem seus direitos ameaçados, entrem em contato com seus respectivos sindicatos.