O Bradesco divulgou nesta quarta-feira(5), que fechou 2019 com lucro de 25,887 bilhões, representando uma alta de 20% comparado com exercício de 2018, onde lucrou R$ 21,564 bilhões, segundo análise realizada pelo Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
De acordo com as informações, apenas no quarto trimestre, o banco lucrou 6,6 bilhões, alta de 14% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Com aumento de 1,6 pontos percentuais em doze meses, o retorno sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado (ROE) ficou em 20,6%.
Segundo o Bradesco, a alta se deve “ao crescimento da margem financeira, do resultado das operações de seguros, previdência e capitalização e das receitas de prestação de serviços”, que subiram 12,7% acima das metas (guidance) estabelecidas pelo próprio banco. No entanto, também houve grande impacto dos créditos tributários que resultaram numa receita de R$ 14,3 bilhões em 2019.
Para o vice-presidente do Sindicado dos Bancários de Rio Preto, Luis Carlos, “o bom resultado evidencia o compromisso dos funcionários, tornando possível e necessário a ampliação dos direitos e benefícios”.
“Alcançar um percentual de 20% de lucro em 12 meses evidencia o comprometimento dos funcionários com o banco. Com aumento da lucratividade, a ampliação dos benefícios dos empregados como educação, melhorias no plano de saúde e prioridade com a garantia de emprego é perfeitamente possível” complementou o vice-presidente regional do Sindicato, Hilário Ruiz.
Mesmo com desempenho positivo no decorrer dos anos, o presidente da instituição anunciou ainda em 2019, que está programado para este ano, o fechamento de 450 agências pelo país. A holding encerrou 2019 com 97.329 empregados, com redução de 1.269 postos de trabalho em doze meses. No período, foram fechadas 139 agências.
O diretor do sindicato, Daniel Ferreira, afirmou que “o sindicato esta acompanhando o processo visando a garantia do emprego e a realocação dos empregados”.