Em pauta questões relacionadas à jornada e ao teletrabalho; empregados cobram devolutiva das reivindicações da reunião anterior e negociações em mesa sobre a Funcef
Começou há pouco a negociação entre a representação das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal com o banco. Em pauta questões relacionadas à jornada e ao teletrabalho.
Antes de entrar na pauta desta sexta-feira (12), o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro, lamentou as notícias divulgadas hoje na imprensa sobre a perda de cargo de gerentes da Caixa Asset, que se negaram a assinar contratos de compra de letras de câmbio com risco acima dos padrões do banco.
“Mais uma vez, vemos empregados sendo punidos por cumprir sua função e, com base em questões técnicas, garantir que o banco não tenha prejuízos. A quem interessa a transação?”, questiona o coordenador da CEE. “Isso precisa ser apurado, pois é a credibilidade da Caixa e recursos públicos que estão em jogo”, completou.
Rafael também cobrou respostas sobre as reivindicações trazidas pelos empregados na primeira mesa de negociações. “A Caixa precisa avançar e nos trazer respostas positivas sobre as reivindicações já apresentadas”, cobrou.
A Caixa respondeu que já na primeira mesa de negociações de agosto haverá devolutivas.
Outro ponto levantado foi a reivindicação para que a Caixa traga para a mesa de negociações as questões que envolvam a Fundação dos Economiários Federais (Funcef).
“Já faz algum tempo que estamos cobrando isso da Caixa. Os participantes colocam seu dinheiro nos fundos e têm o direito de participar das negociações sobre a solução”, disse a diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil.
“É importante que a Caixa e a Funcef mantenham relações com as entidades associativas e de representação dos empregados, mas as negociações devem acontecer aqui nesta mesa”, disse o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários (Feeb) da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza.
Rafael informou que ainda nesta sexta-feira a Contraf-CUT enviará um ofício à Caixa cobrando que as questões que envolvam a Funcef sejam tratadas em mesa de negociações.