Fechamento “meia boca” do Santander pode gerar filas e aglomerações nas agências

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O Sindicato questiona porque só uma parte das medidas contra Covid foi implementada

Após o banco Santander anunciar a implantação de medidas de segurança e prevenção ao contágio do coronavírus nas agências, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Rio Preto e Região vem acompanhando as ações e questionando o banco Espanhol sobre o não cumprimento total das medidas anunciadas.

Em Rio Preto, o banco fechou parte das agências e transferiu os funcionários para os locais que permaneceram funcionando, contrariando o anúncio de que colocaria em home office e/ou banco de horas, cerca de 10% a 40% do seu quadro de funcionários. Esse contingenciamento foi anunciado aos clientes como uma das medidas importantes do banco no combate da pandemia, no entanto, só ficou no discurso.

Para o Sindicato, a implementação das medidas pela metade, a exemplo do não contingenciamento, pode ter efeito inverso, pois promove a aglomeração de bancários e de clientes nas poucas agências que ainda permanecem funcionando, principalmente neste começo do mês onde idosos procuram os estabelecimentos bancários para receber a aposentadoria.

“As medidas meia boca implantadas pelo banco, fechando agências e concentrando o atendimento, prejudica e causa mais aglomerações, fator que contribui na disseminação da covid-19. A política do banco deveria ser outra, ampliando os postos de trabalho e abrindo mais agências para decentralizar os atendimentos. O fechamento das agências neste momento pode ser um laboratório, um experimento do banco, que pode no futuro, resultar no fechamento definitivo das agências. E pior, tudo isso acontecendo sob o discurso de prevenção contra a Covid-19, o que é um absurdo” analisa o Sindicato.

O sindicato continuará acompanhando as ações e cobrando a implementação de todas as medidas visando a segurança e saúde dos bancários e clientes.

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