O Movimento Sindical através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, com a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT), retomou, nesta terça-feira (9), as negociações com o Banco do Brasil sobre as reestruturações que o banco pretende realizar. O movimento Sindical reivindica a suspensão do descomissionamento de caixas e informações sobre o novo processo de reestruturação do Banco do Brasil.
Na primeira parte da reunião, o banco apresentou uma proposta de prorrogação de 30 dias no processo de retirada da gratificação dos caixas, mas condicionou a proposta à assinatura por todas as entidades do acordo de compensação de horas em decorrência da pandemia e do Acordo de Comissão de Conciliação Prévia (CCP), ambos já em negociação com o movimento Sindical. O banco também exige a retirada de ações judiciais em andamento contra o banco. A Confederação recusou a proposta.
Para o presidente do Sindicato de Rio Preto e Região, Aparecido Roveroni, “o banco continua dificultando as negociações. Aceitaram prorrogar a gratificação por apenas 30 dias e se negam a fornecer lista com informações das agências que serão fechadas na reestruturação. Essa falta de informação prejudica a economia de município que possuem apenas uma agência do Banco do Brasil e deixa trabalhadores apreensivos sem saber o que pode vir a acontecer” disse Roveroni.
As negociações serão retomadas ainda nesta terça-feira, a partir das 17h.