A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa em reunião com o banco respectivo, apresentou as reivindicações dos funcionários a respeito do Saúde Caixa, plano de saúde oferecido aos empregados e aposentados da Caixa Econômica Federal sob a modalidade autogestão. Entre as pautas apresentadas estão: reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa; fim do teto de gastos da Caixa com a saúde dos empregados; manutenção dos princípios do plano; melhoria da rede credenciada; e a extensão do direito de manutenção do plano pós-emprego para contratados após 2018.
“A Caixa ressaltou que a reunião trataria exclusivamente sobre as questões relativas ao Saúde Caixa. Este é realmente o principal ponto de pauta de todo este ano e concordamos que é preciso haver mesas de negociação exclusiva sobre nosso plano de saúde”, disse o coordenador da CEE/Caixa, Felipe Pacheco. “Mas destacamos a importância de haver mesas de negociação paralelas sobre diversos pontos que precisam ser solucionados com urgência, como boatos de reestruturação, a questão das agências digitais, problemas no acesso remoto (VPN), o programa SuperCaixa, questões envolvendo a vacinação contra a gripe, como a aceitação da vacina do SUS como requisito para o recebimento do Promoção por Mérito”, completou.
A representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi) do Nordeste, Chay Cândida, ressaltou a importância do Saúde Caixa para todos os empregados. “Sabemos o quanto está difícil, para muitos empregados, manter o plano. Por isso, queremos que seja considerada nossa reivindicação de reajuste zero, para evitar que o plano fique ainda mais pesado para os empregados”, disse.
William Papini, funcionário da Caixa há 11 anos e diretor do Sindicato dos Bancários de Rio Preto, avalia a atual realidade do benefício “Nós, do movimento sindical, em conjunto com os funcionários da Caixa, cobramos a queda do teto de gastos do Banco com o Saúde Caixa e melhorias na rede de atendimento do plano. O teto de custeio, estabelecido no estatuto da Caixa em até 6,5% da folha de pagamento, impede que o banco arque com os 70% dos custos do plano de saúde dos empregados, conforme definido em Acordo Coletivo específico. Os empregados tem arcado com quase 50% dos custos do plano”. Papini acrescenta: “É importante que uma mudança aconteça o mais rápido possível para que o Saúde Caixa não fique inviável a todos os seus participantes. Essa é uma preocupação e cobrança dos próprios funcionários da Caixa e não apenas da Contraf-CUT e suas entidades sindicais. Acredito que uma das principais conquistas e benefícios que o funcionário Caixa possui é o seu plano de saúde. Espero que ocorra uma mudança importante para que o Saúde Caixa se fortaleça e continue sendo um dos diferenciais na vida de todo funcionário Caixa”, disse.
Sindicato dos Bancários de Rio Preto, sempre na luta
O Sindicato dos Bancários de Rio Preto, em representação à categoria e apoio às reivindicações referentes ao “Saúde Caixa”, fará uma manifestação pacífica nesta terça-feira, 22, às 10h, na agência Caixa 0353-0, localizada na Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 2739, centro. “Os custos das mensalidades do Saúde Caixa estão sufocando os empregados que atuam no banco. Quem cuida do Brasil merece ser cuidado! Não podemos aceitar mais esse retrocesso, que reflete, negativamente, nos nossos trabalhadores”, afirma a diretoria.