A reunião acontece a pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) que enviou dois ofícios ao banco ressaltando que a PLR Social deve considerar apenas o trabalho social realizado pelos trabalhadores.
“Os empregados se esforçam e cumprem todas as tarefas para atender as demandas sociais da Caixa e, mesmo sobrecarregados e tendo que superar os inúmeros problemas de sistemas, fizeram com que o banco obtivesse lucro no primeiro semestre. É justo que sejam reconhecidos no pagamento da PLR Social por todo trabalho social que realizam”, defendeu a coordenadora da CEE da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “A Caixa é um banco público. É a principal responsável pela execução das políticas sociais do Governo Federal. Pode não trazer lucro para o banco, mas é o trabalho da Caixa. Os trabalhadores precisam ser reconhecidos por isso”, completou.
A representação das empregadas e empregados da Caixa também quer que sejam esclarecidas e disponibilizadas a memória de cálculo da PLR e a discriminação dos valores que serão pagos, de forma que seja possível a aferição do cumprimento da cláusula 12ª, parágrafo sexto, do Acordo Coletivo de Trabalho, que estabelece o percentual de adiantamento de até 50% do valor devido a cada empregado, considerando o lucro do 1º Semestre de 2023.