A Síndrome de Burnout representa atualmente um transtorno de enorme prevalência na atualidade, pouco conhecido e, portanto, subdiagnosticado, gerador de outras morbidades, motivo de um número crescente de afastamentos no trabalho com consequências na saúde, nas organizações de trabalho e nos enormes gastos públicos com seu tratamento.
Apresenta crescimento expressivo entre bancários e bancárias e define-se por sintomas como o esgotamento físico e psicológico, o distanciamento afetivo dos demais, certa insensibilidade ou perda do sentido do eu e baixa realização profissional, caracterizada por sensações e sentimentos de baixa autoeficácia e baixa autoestima.
Para estudar essa síndrome o movimento sindical está apoiando a pesquisa da Universidade Católica de Petrópolis, que investigará a relação entre conflitos de valores pessoais e éticos e alterações de identidade na Síndrome de Burnout em bancários e bancárias, como por exemplo o distanciamento entre identidade pessoal e profissional, sentimento de vazio, de perda de contato com as próprias vontades, o automatismo e rigidez no comportamento, sentimentos de incapacidade de refazer a vida fora da instituição Bancária e sensações de recusa involuntária à ida ou permanência no ambiente de trabalho.
O objetivo do psicólogo e pesquisador Rui Carlos Stockinger, da Universidade Católica de Petrópolis (RJ), é melhorar a compreensão de fatores associados à Síndrome de Burnout, ampliando a possibilidade de diagnóstico e de tratamento, além de apontar para as causas da ocorrência e contribuir com propostas de cuidados com a saúde da categoria.
Diante deste contexto, orientamos a todos os colegas bancários e bancárias que respondam o questionário, lembrando que teremos acesso aos resultados da pesquisa e isso poderá nos ajudar nos processos negociais sobre o assunto.