Santander: lucro gerencial cresce 4,1% no 1º trimestre e supera R$ 4 bi

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O patrimônio líquido avançou 7,4%, se comparado a um ano atrás, e alcançou R$ 77,763 bilhões, no período encerrado em março.

O Santander Brasil apresentou lucro líquido gerencial, que não considera ágio de aquisições, de R$ 4,012 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 4,1% maior que no mesmo período de 2020.

O patrimônio líquido avançou 7,4%, se comparado a um ano atrás, e alcançou R$ 77,763 bilhões, no período encerrado em março.

“Esse lucro é fruto da pressão imposta pelo banco espanhol por metas abusivas e exposição exacerbada dos funcionários à Covid-19. O banco que só pensa em explorar o nosso país, de forma gananciosa, adotou irresponsavelmente a prática de pressionar os colegas bancários a saírem nas ruas, de porta em porta, para vender seus produtos, mesmo neste grave momento de pandemia. O resultado dessa irresponsabilidade, é que o Santander está entre as instituições financeiras onde os funcionários mais contraíram o novo coronavírus e alguns morreram. Além disso, o número de bancários que adoecem por problemas psicológicos vem aumentando dia após dia. Como se não bastasse, em meio a maior crise sanitária dos últimos tempos, o banco espanhol promoveu demissões em massa, desrespeitando acordo firmado com seus funcionários” disse Daniel Vitolo, diretor do Sindicato de Rio Preto e Região.

Provisões

O banco espanhol elevou seus gastos com provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs. Essas despesas foram a R$ 3,914 bilhões no primeiro trimestre, no maior patamar desde junho do ano passado, aumento de 8,45% ante os três meses anteriores.

Já o resultado de provisão para créditos de liquidação duvidosa somou R$ 3,161 milhões ao fim de março, alta de 9,7% ante o quarto trimestre de 2020. Segundo o banco, esta linha foi impactada pela retomada do crescimento da carteira de crédito de pessoas físicas.

O custo de crédito do Santander subiu a 2,6% nos três primeiros meses deste ano contra 2,5% ao término de dezembro último.

O saldo de provisões do Santander encerrou março em R$ 25,728 bilhões, aumento de 2,6% ante os três meses anteriores. Em um ano, teve incremento de 18,5%.

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