Em reunião realizada entre o presidente do Sindicato dos Bancários de São José do Rio Preto e Região, Júlio César Grochovski e Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), foi firmado parceria e filiação do sindicato de Rio Preto à Confederação.
Com esta nova filiação, o Sindicato passa a compor três importantes entidades sindicais, sendo a Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS), União Geral de Trabalhadores (UGT) e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).
“A filiação do sindicato de Rio Preto à Contraf é um passo importante para nossa base sindical que passa integrar com mais representatividade o movimento sindical nacional. Agradeço a presidenta da Contraf, Juvandia Moreira, que de forma muito cordial nos recebeu e se colocou à disposição do nosso sindicato. Nossa união fortalece a categoria bancária e certamente trará grandes resultados na luta por direitos e garantias” disse Júlio César Grochovski.
Conheça a Contraf
Criada em janeiro de 2006, em uma assembleia ocorrida em Curitiba (PR), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) já nasceu representativa e, dois meses depois, a nova entidade já estava com seu devido registro sindical.
O objetivo da Contraf é atender a uma demanda das diversas categorias envolvidas em atividades do sistema financeiro. Muitas delas permanecem à margem da Convenção Coletiva Nacional dos Bancários, embora realizem serviços contratados por empresas que fazem parte das holdings controladas por bancos.
Entre esses profissionais, além de bancários e financiários, encontram-se promotores de vendas, securitários, especialistas em tecnologia da informação, funcionários de bolsas de valores, entre outros. Estima-se que essas categorias ultrapassem um milhão de empregados, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad) realizada em 2004.
Um dos objetivos da criação da entidade é incluir no debate e nas negociações sindicais todos os trabalhadores que fazem parte do processo de intermediação financeira com o intuito de equiparar seus direitos e ampliar suas conquistas.
A pulverização dos trabalhadores brasileiros em cerca de 18 mil sindicatos nos últimos anos tornou obsoleta a organização por categoria profissional, uma vez que eles se relacionam por ramo de atividade e estão envolvidos no mesmo processo.