Sindicato dos bancários de Rio Preto paralisa agência do Itaú em protesto contra fechamento de agências e postos de trabalho.

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Na manhã desta quarta-feira(28), o Sindicato dos Bancários de Rio Preto e Região paralisou a agência do Itaú (ag.7935), localizada na Avenida Danilo Galleazi, em Rio Preto. O protesto demonstra a indignação dos trabalhadores bancários, do movimento sindical e da sociedade em relação ao fechamento de agências e postos de trabalho do Itaú que vem ocorrendo em todo país. Segundo o banco, a agência 7935 de Rio Preto, encerrará as atividades no dia 5 de julho.

O protesto contou com a participação do presidente do sindicato, Júlio César Grochovski, diretores Daniel Vitolo, Carolina D’ Alexandre Cavallari Roveroni, Jurandir de Jesus Garcia, Ari Cleber Fratantonio, Ernandes Rogério dos Reis, Ivan Christian Marcotti de Oliveira e Edna Cristina Bortolo Felix. Os dirigentes sindicais esticaram faixa, conversaram com bancários, clientes e entregaram uma carta aberta a população.

De acordo com Júlio César Grochovski, presidente do sindicato e bancário do Itaú, a política administrativa adotada pelo banco prejudica os trabalhadores bancários e a sociedade de forma geral.

“No primeiro trimestre deste ano, o banco Itaú registrou lucro líquido recorrente gerencial de R$ 8,435 bilhões, alta de 14,6% em relação ao mesmo período de 2022. Diante desse resultado, é inaceitável que o banco continue promovendo o fechamento de agências e postos de trabalho que além de prejudicar os trabalhadores bancários, precariza o serviço oferecido à população” enfatizou o presidente.

Apesar do lucro bilionário, o banco Itaú vem demitindo em massa e fechando centenas de agências no Brasil. “O Programa de metas do Itaú causa terror e pânico no dia a dia dos trabalhadores. O bancário é diariamente cobrado a cumprir metas impossíveis, a pressão do banco causa doenças físicas e psicológicas nos funcionários” destacou Carolina D’ Alexandre Cavallari Roveroni, secretária geral do sindicato e bancária do Itaú.

O fechamento de agências e as consequentes demissões têm sido as principais preocupações do movimento sindical e integrado a pauta de reuniões com a direção do banco. Durante a reunião realizada no último dia 14, a Comissão de Organização dos Funcionários (COE) enfatizou a importância de preservar postos de trabalho e garantir a estabilidade dos profissionais.

“O movimento sindical tem mostrado ao banco a gravidade do problema e suas consequências e cobrado mais responsabilidade social do Itaú. Entre os impactos estão instabilidade financeira e emocional. Além da vida pessoal do trabalhador, o fechamento das agências físicas afeta o bem-estar de todos, trabalhadores e clientes” salientou Ernandes Rogério dos Reis, bancário do Itaú e diretor do sindicato.

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