O Sindicato dos Bancários de Rio Preto e Região participou do 2º Fórum de Segurança de Olímpia que discutiu as perspectivas e tecnologias nas áreas pública e privada, dentre elas, a proposta do Santander que visa a retirada das portas giratórias das agências bancárias.
O Fórum teve o objetivo de promover a união e o diálogo na busca de soluções e tecnologias, para potencializar os setores de segurança e, consequentemente, melhorar ainda mais os índices de segurança da cidade.
Com foco na segurança privada, o segundo painel apresentou vários sistemas de segurança e ações para evitar sequestros de funcionários bancários e grandes assaltos. Participaram das discussões o Dr. Gregory e Dr. Rafael Barreira, representantes do banco Santander, Dr. Rodrigo Penna, coordenador do Programa Cidade Gestora e o ex-vereador Hilário Ruiz, diretor da FFEB – Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
O ponto alto do painel, foi a discussão na implantação das novas agências “Branch Transformation”, que prevê a necessidade da mudança da legislação municipal sobre a perspectiva de retirada de portas giratórias das agências bancárias. O banco pretende investir na modernização e tecnologias integradas. De 2017 até agora, a redução da perda financeira dos bancos em assaltos é de 92%. Um decrescente aproximado de R$ 77 milhões para R$ 4 milhões por ano, que ainda chegam às quadrilhas.
Para o diretor do Sindicato Daniel Vitolo e Hilário Ruiz, diretor da FEEB – Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, “eventual mudança de retirada das portas giratórias somente ocorrerá mediante protocolos que venham implementar novos modelos de segurança, modernização dos caixas eletrônicos e redução de circulação de valores nas agências. Caberá aos vereadores debaterem o tema e aprimorar a legislação tendo como prioridade a segurança e a vida dos colegas bancários e dos clientes”.
Outro ponto destacado pelos diretores sindicais é a manutenção do emprego dos seguranças.
“Além da segurança e proteção da vida, estamos defendendo que não haja redução do número de segurança nas agências. Por mais que o banco invista em tecnologia, a presença do vigilante é fundamental para inibir a ação de criminosos e proporcionar um ambiente mais seguro para os trabalhadores e clientes”.
Além do sindicato e representantes do Santander, o evento contou com a participação de diversas autoridades da Polícia Civil, Militar, Guarda Civil Municipal, poder legislativo, executivo.
