Sindicatos cobram continuidade das negociações com a Caixa sobre reestruturação

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Direção da Caixa segue desrespeitando os empregados, impondo retirada de funções e transferências arbitrárias.

A pressão realizada pela comissão que busca o diálogo entre os empregados e o banco já obteve algumas garantias, no entanto, a falta de diálogo da direção continua preocupando empregados e impondo uma reestruturação que retira direitos e prejudica os trabalhadores.

Por essa razão, o movimento sindical encaminhou ofício à Caixa solicitando a retomada do diálogo.

O ofício da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, cita a liminar obtida em favor dos bancários que impede a Caixa Econômica Federal de dar continuidade aos procedimentos de reestruturação que estão sendo implantados pelo banco e pede transparência nos dados da reestruturação, como por exemplo os gabaritos, números de empregados, funções e unidades envolvidas no processo, detalhando as regiões (com dados antes e previsão depois), número de previsão de dispensa das funções, transferências por região, e outros.

Na última sexta feira (14), em juízo, a direção do banco registrou seu compromisso de garantir a manutenção das funções e os locais de 80% dos empregados da rede. “Além de cobrar esse compromisso, queremos respeito aos trabalhadores de licença e de férias, além outras situações. Queremos que a direção do banco coloque para as federações e sindicatos a situação em cada região para podermos acompanhar caso a caso”, cobrou Dionísio Reis, coordenador da Comissão Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa).

A comissão lembra ainda, que realizou o pedido de agendamento de reunião para o dia 20 de fevereiro, mas não teve resposta. “São inúmeras as reclamações dos empregados quanto ao processo, por isso ele deve ser acompanhado de perto se for prosseguir. Precisamos garantir os direitos dos trabalhadores, entre eles, o de no caso do descomissionamento tendo as condições de incorporação da gratificação de função que tenha seu direito garantido”, afirmou Dionísio Reis.

“Nós já apresentamos todas essas questões no último encontro com a direção do banco, em 12 de fevereiro, mas até o momento não obtivemos resposta. A transparência das informações é imprescindível para principiar um processo de negociação”, completou

Fonte: Contraf-Cut com edição de Bancários Rio Preto

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