Pandemia
A Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) cobrou do Banco do Brasil, em reunião realizada nesta segunda-feira (17 de agosto) respeito e melhoria dos protocolos para impedir a disseminação da COVID-19, firmados com os sindicatos após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a pandemia do novo coronavírus.
Comunicação falha
A CEBB sugeriu ao Banco maior clareza em seus comunicados e que seja mais incisivo. Assim como já havia acontecido quando da revogação do uso do código 478 (em casa à disposição do banco) para abonar as horas e dias afastados, o comunicado para informar que os funcionários que coabitam com pessoas de grupos de risco resultou também em confusão. Gestores entenderam o comunicado como sendo uma ordem de retorno ao trabalho dos coabitantes.
O banco não reconhece que os protocolos são insuficientes, mas admite que gestores podem estar entendendo os comunicados de maneira equivocada. O banco explicou que o home office continua sendo uma ferramenta a ser utilizada na pandemia e não existe determinação para retorno em massa das pessoas que estão dispensados do comparecimento ao trabalho por coabitarem com pessoas de grupos de risco.
O BB assumiu compromisso em analisar a situação das mães com filhos em idade escolar e também vai convocar uma reunião com as gerências regionais de pessoas (Gepes) e outros departamentos para reforçar as orientações dos protocolos de prevenção à Covid-19 e de gestão administrativa.
Fim da MP 927 e custo dos exames
A CEBB questionou o BB sobre o custo de exames periódicos de saúde (EPS) em virtude da perda de validade da Medida Provisória 927/2020, que suspendia a exigência dos exames ocupacionais. O banco destacou que os exames complementares poderão ser feitos através do EPS e que o formulário estará disponível assim que for definida a data para início dos exames periódicos.
Fonte: Contraf-CUT