Sindicatos e Santander retomam negociação

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Os sindicatos e o Santander retomaram hoje (10), por videoconferência, a negociação iniciada no dia 1º deste mês de julho; a rodada desta sexta-feira seria realizada no último dia 3, mas foi cancelada. Na pauta, quatro pontos: Banco de Horas negativo, complementação salarial para afastados do trabalho, via INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), mudanças nas funções de Gerente Administrativo (GA) e Gerente de Relacionamento (GR) e programa Motor de Vendas.

Banco de Horas: A proposta apresentada pelo Santander é insuficiente, segundo os sindicatos de bancários. A contagem teria início em abril deste ano e o prazo de compensação das horas negativas seria de 18 meses. “Os sindicatos reivindicam contagem a partir do mês de maio e compensação em 12 meses”, destaca a diretora do Sindicato, Patrícia Bassanin, que participou da negociação. O Santander assumiu compromisso em apresentar nova proposta.

Complementação salarial: O Santander afirmou que cumpre a cláusula 29ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que trata da complementação do salário de quem já tem a concessão de benefício do INSS  e o adiantamento do salário para quem ainda aguarda a perícia. A complementação não é paga, segundo o banco espanhol, em casos pontuais, como falta de documentos e não comparecimento à perícia médica.

GA e GR: A principal mudança é na finalização do processo de abertura de contas. O GA deixa de fazer a checagem final e liberação das contas. A mudança contempla os segmentos Select, Van Gogh, Empresas 1 e MEI. Para o segmento Empresas 2 permanece a dupla checagem, dado a complexidade do processo.

Motor de Vendas: O Santander apresenta o programa como uma ferramenta de incentivo aos funcionários. Para os sindicatos de bancários, o Motor de Vendas se resume a uma nova ferramenta de cobrança por mais vendas, de forma abusiva. “Esse Motor está enlouquecendo os funcionários. Não é nada razoável”, observa Patrícia Bassanin.

Demissões e metas: Na citada rodada de negociação realizada no dia 1º de julho, o Santander negou demissões em massa e metas abusivas.

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