Nesta quarta-feira, 22 de outubro, funcionários e funcionárias do Banco do Brasil de todo o país participaram do Dia Nacional de Luta em defesa do banco público e dos direitos da categoria. A mobilização, organizada por entidades sindicais, denunciou a crescente pressão sobre os trabalhadores, cobrou melhorias nas condições de trabalho e criticou a reestruturação não conversada e nem justificada com a Comissão de Empresas do BB.
Em São José do Rio Preto, a diretoria do Sindicato dos Bancário
s de Rio Preto e região promoveu uma ação de conscientização na agência 6575, localizada no Banco do Brasil da Catedral. A atividade contou com distribuição de material informativo, diálogo com os funcionários e a apresentação cultural do grupo musical “Estação do Choro”.
Entre as principais reivindicações da categoria estão a realização de concursos públicos para recomposição do quadro de funcionários; respeito às jornadas legais de trabalho; melhoria nas condições laborais e defesa das conquistas históricas da categoria bancária.
O movimento sindical destacou que o Banco
do Brasil é um patrimônio do povo brasileiro e deve cumprir a sua função social, indo além da busca por lucros. Como banco público, tem o dever de promover o desenvolvimento econômico e social, oferecendo atendimento de qualidade à população e valorizando seus trabalhadores.
De acordo com Ari Cleber Fratantonio, funcionário do BB e diretor de Imprensa do Sindicato dos Bancários de Rio Preto, a situação nas unidades é preocupante: “Estamos vendo um cenário cada vez mais difícil. Há metas inalcançáveis, acúmulo de funções e uma cobrança excessiva que tem adoecido os nossos colegas. A luta é para que o Banco do Brasil volte a valorizar os seus trabalhadores e a cumprir sua função social”, afirma.
A mobilização aconteceu em um contexto de metas inatingíveis, jornadas ampliadas para oito horas, falta de contratações e precarização do ambiente de trabalho, fatores que têm gerado sobrecarga e contribuído para o adoecimento físico e mental dos bancários.