Agências do BB são paralisadas em Rio Preto no dia nacional de luta contra reestruturação

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O Sindicato dos Bancários de Rio Preto e Região junto com bancários do BB promoveram nesta sexta-feira(25) a paralisação de agências na cidade de São José do Rio Preto. O Movimento que é nacional, visa demonstrar a contrariedade e insatisfação da categoria diante da reestruturação imposta pelo banco que irá atingir funcionários e clientes.

“Com essa reestruturação, o Banco do Brasil pretende desligar 5 mil trabalhadores e fechar cerca de 361 agências. Não vamos aceitar que a direção do banco promova essas demissões, principalmente neste momento difícil de pandemia. Por essa razão é que colegas bancários de todo o país se uniram para protestar e paralisar os atendimentos nas agências” disse Aparecido Roveroni, presidente do Sindicato e bancário do BB.

“As ações seguem a orientação do comando nacional dos bancários e Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). O dia de luta conta com apoio de milhares de bancários e bancárias de todo o país que estão se manifestando, seja na porta das agências aderindo à paralisação ou através de ações nas redes sociais” ressaltou Hilário Ruiz, vice-presidente regional do sindicato.
Além de retardar o atendimento, foram colocados cartazes e entregue cartas abertas à população e clientes.

“Essa reestruturação não prejudica apenas os bancários, mas atinge também a população em geral. O fortalecimento do banco público é importante pois garante o serviço bancário em diversas cidades do país, principalmente neste momento de grave crise causada pela pandemia. O estado precisa ampliar o serviço público e não diminuir” destacou Darci Neves Barros, bancário do BB e diretor do Sindicato.

País e população serão prejudicados!

“Segundo o Governo Federal, serão fechadas 361 unidades, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 Postos de Atendimento (PA), além da conversão de 243 agências em postos de atendimento e a “transformação” de 145 unidades de negócios em Lojas BB, estes dois últimos, sem gerentes e guichês de caixa. Tudo no primeiro semestre de 2021. Certamente a população será prejudicada pois passará a contar com uma rede de agências menor, com menos funcionários, sendo que em algumas cidades, se quer terá uma agência instalada. O atendimento vai piorar muito!” afirmou Devair Silva, diretor do Sindicato.

Para Jurandir de Jesus Garcia, diretor do Sindicato, o desmonte do banco é injustificável e visa ampliar o lucro dos investidores.

“O plano de reestruturação proposto por esse governo é injustificável. O crescimento do banco, em termos normais, foi de 122% no lucro líquido de 2016 a 2019. Também apresentou alta de 22% na receita de tarifas no mesmo período. A direção do banco anunciou ao mercado esta semana sua distribuição de dividendos em 2021. De acordo com o documento, o percentual do lucro pago aos acionistas (payout) será de 40%. Sobre o resultado de 2020, o banco aprovou um payout de 35,29%. Isso será feito às custas de milhares de famílias de funcionários que ficarão desestruturados em meio à maior crise sanitária, econômica e social do Brasil” destacou o diretor e bancário do BB.

O momento é de união e luta!

“O sindicato irá se opor a qualquer ação ou proposta que venha causar prejuízos aos bancários e a sociedade. Os atos de protestos realizados hoje certamente irão continuar. Com a união da categoria, vamos lutar e resistir, o sindicato não irá se furtar em defender os colegas bancários seja nas agências ou no judiciário” ressaltou Daniel Vitolo, diretor do Sindicato.

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