Ambiente de Trabalho: Santander prorroga prazo para assinatura de termo aditivo

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Bancários podem optar por realização de curso sobre termo baseado na LGPD antes da assinatura

Após diversos debates promovidos com os sindicatos para discussão da assinatura do termo aditivo ao contrato de trabalho, o Santander implantou um curso com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O treinamento é direcionado aos funcionários e busca prestar todos os esclarecimentos sobre a coleta e o compartilhamento de dados.

Todo funcionário deve participar do curso e na sequência optar pela assinatura ou não do termo, que teve seu prazo extendido após negociações entre os sindicatos e o banco Santander. O prazo passou para 60 dias, a contar do dia 14 de agosto. De acordo com a representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP MS), Patrícia Bassanin, a orientação inicial era a não assinatura. “Feita a apresentação do Termo, no dia 23 de julho, entende-se agora que não existem prejuízos aos funcionários. Portanto, os mesmos devem assinar o aditivo ao contrato de trabalho”, explica.

De acordo com a representante, o diálogo foi fundamental para auxiliar as partes e aumentar o prazo para a categoria se preparar. “Mais uma vez o diálogo prevaleceu. Esperamos que o Santander procure os sindicatos para negociar, antes de implantar medidas que envolvem os direitos dos funcionários. De forma unilateral, sempre gera desconfiança, dado a falta de informações. Negociar resulta em processo transparente”, conclui.

Para realização do curso o funcinário deve se informar na própria base de trabalho.

Demissões e metas abusivas

De acordo com a representante da Feeb, se por um lado o diálogo foi satisfatório, por outro, de nada adiantaram as negociações e o banco espanhol segue a onda de demissões. No segundo trimestre deste ano foi o campeão em demitir no setor financeiro, com o fechamento de 844 postos de trabalho. “O banco não cumpriu compromisso assumido com os sindicatos em não demitir durante a pandemia. Não bastasse o reduzido quadro de pessoas, o Santander implantou um novo programa de metas, chamado Motor de Vendas, uma ferramenta de tortura, pesadelo dos funcionários”, protesta Bassanin.

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