Cobrança de metas abusivas e de aderência mesmo com problemas sistêmicos diários têm adoecido trabalhadores
A gestão do superintendente das Centrais de Pessoa Física do Itaú tem demonstrado total desrespeito para com os funcionários do banco durante a fase mais grave da pandemia de Covid-19. Além do pânico de ter de viver em meio a este cenário, a cobrança de metas abusivas, de aderência e os problemas sistêmicos diários tornam a vida dos trabalhadores ainda mais difícil.
Julio Cesar, bancário do Itaú e diretor do Sindicato de Rio Preto e Região lembra que muitas das denúncias recebidas pelos sindicatos tem relação com a superintendência.
“As ameaças são várias, acontecem na cobrança de metas em reuniões por aplicativos, imposição de metas abusivas de vendas de produtos e serviços, cobranças de aderência em meio à problemas sistêmicos diários não ajustados e mal explicados pelo banco, citação de demissões dentre outras situações que colocam os bancários em situação de sofrimento psicológico. A cobrança para realização de vendas já ultrapassou o limite do tolerável, mostrando o lado desumano e cruel do banco e da superintendência que,de forma constante, ameaça o trabalhador com pena de demissão, ignorando o compromisso assumido anteriormente de não demitir durante a pandemia” disse o diretor.
A postura é contrária ao compromisso que o banco divulgou anteriormente, levando os funcionários à estafa psicológica e adoecimento por conta das cobranças impulsionadas após a divulgação do novo contrato de metas, que dificultou bastante a vida dos bancários.
“Na prática, o banco simplesmente ignorou o compromisso divulgado por ele anteriormente, agora, de forma desumana e sem pudor, estraçalha com a saúde física e mental dos seus funcionários em plena fase mais crítica da pandemia da Covid-19” ressalta o diretor.
Já há pontuação no portal dos funcionários em relação a aderência, mesmo que muitas centrais sofram com problemas sistêmicos sem qualquer tipo de ajustes descumprindo o acordo das centrais.
O movimento sindical está acompanhando as denúncias e busca junto ao departamento de recursos humanos do banco, apuração e soluções para estes problemas. O sindicato de Rio Preto e Região ressalta que, mantém canal de comunicação aberto para que bancários denunciem tais abusos, através do whatsapp (clique aqui) ou da nossa página de contato (aqui)