Sindicato de Rio Preto realiza protesto em defesa da Caixa e cobra direitos da categoria

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No dia nacional de luta em defesa da Caixa Econômica Federal e de defesa dos direitos dos trabalhadores, o Sindicato dos Bancários de Rio Preto e Região realizou protesto de frente as agências e distribuiu carta aberta a população falando da importância do banco público.

A ação foi realizada no mesmo dia em que milhares de bancários de todo o Brasil paralisaram os atendimentos na busca de melhorias das condições de trabalho e resistência contra as políticas que promovem o desmonte e privatização do maior banco público do país.

Na pauta das paralisações e protestos, os sindicatos e bancários da Caixa cobram ações efetivas de proteção contra a Covid-19, vacinação prioritária, ampliação do número de funcionários através de novas contratações, ações contra o assédio moral, metas abusivas e desrespeito a jornada de trabalho, PRL Social e contra o desmonte e privatização do banco.

“A mobilização segue as ações definidas pela Comissão Executiva de Empregados da Caixa e Comando Nacional que estão realizando uma série de manifestações e paralisações por todo o país. Estamos distribuindo uma carta aberta a população para conscientizar da importância da Caixa Econômica Federal enquanto banco público, um banco que num momento de pandemia esteve a todo momento de portas abertas, atendendo a mais de 121 milhões de pessoas. Isso demonstra que o funcionário vem fazendo sua contribuição, por outro lado, o governo, através da gestão da Caixa, sequer cumpriu o que estava determinado no acordo coletivo, que é a distribuição dos lucros no percentual de 4%, pagando um valor a menor” destacou o vice-presidente regional do sindicato, Hilário Ruiz.

“A abertura de capital da Caixa Seguridade e a devolução dos Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCDs) são mais uma tentativa do governo federal de privatizar o único banco 100% público do país. O fatiamento da Caixa e a venda de partes do banco foi o caminho ardiloso encontrado pelo governo Bolsonaro e pelo atual presidente do banco, Pedro Guimarães, para privatizar a Caixa sem ter que submeter isso ao Congresso” alertou Daniel Vitolo, diretor do Sindicato.

Pagamento a menor da PLR Social, sem comunicar os empregados.

Outro motivo para as paralisações e manifestações é a falta de compromisso do banco que deixou de cumprir o previsto no acordo coletivo, sem dar satisfação aos trabalhadores.

“A Caixa fez o pagamento com base na divisão linear entre todos os empregados de 3% do lucro líquido, e não de 4%, como determina o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente. Desde a concepção da PLR Social, em 2010, são distribuídos 4%, infelizmente o banco teve a ousadia, depois de um ano de tanta dedicação dos empregados, de sonegar o pagamento integral da PLR Social” ressaltou Darci Barros, diretor do Sindicato.

Vacina já

Para se protegerem e evitar o contágio de clientes, os empregados pedem que a direção da Caixa negocie com o Governo Federal a prioridade no Plano Nacional de Imunização.

“Os empregados da Caixa que atuam no pagamento do auxílio emergencial são os que mais sofrem risco de contaminação da Covid-19, além de todas as outras políticas públicas e emergenciais que ajudam a população a enfrentar a crise neste momento de pandemia”, lembrou Devair Silva, diretor do sindicato.

Ataques à população

O estado de greve e a paralisação também foram deflagrados para cobrar melhores condições de
trabalho e de atendimento à população, por meio de mais contratações e proteção contra a Covid-19

“A falta de empregados na Caixa Econômica federal gera uma série de problemas, como desvio de funções, sobrecarga de trabalho e estresse. A contratação anunciada é insuficiente e não contempla e real demanda de serviço”, disse o diretor do sindicato, Jurandir Garcia.

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