Campanha Nacional dos Bancários 2020

Para esclarecer os principais termos e procedimentos da Campanha Nacional dos Bancários 2020, reunimos algumas perguntas e respostas sobre o tema. É momento de união e luta! Acompanhe diariamente as notícias em nosso site e compartilhe nas redes sociais.

Na Campanha Nacional dos Bancários 2020, os bancários reivindicam a reposição da inflação (INPC), entre 1/9/2019 e 31/8/2020, mais aumento real de 5% (índice) para salários e demais verbas, como VA e VR, auxílio-creche/babá, entre outras

Reivindicam também PLR de três salários mais parcela fixa de R$ 10.742,91, corrigido pelo percentual que corresponde à reposição da inflação acumulada no período compreendido entre 01.09.2019 até 31.08.2020 mais aumento real de 5% (cinco por cento); a manutenção de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria; uma cláusula nova garantindo direitos no regime de home office; a possibilidade de sindicalização eletrônica; e a contribuição negocial no mesmo modelo de 2018. Sobre este último ponto, é importante ressaltar que, na consulta nacional, 96% concordaram que todos os bancários, sindicalizados e não sindicalizados, devem financiar a luta, uma vez que todos são beneficiados pelas conquistas da campanha.

Há ainda outras reivindicações que constam na pauta entregue à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) no dia 23 de julho.

Aumento real significa reajuste acima da inflação, mensurada pelo INPC no período entre a data base da categoria do ano anterior e a véspera da data base do ano corrente (INPC + percentual de aumento real). A data base da categoria bancária é 1º de setembro, portanto, o período para o cálculo da inflação nesta Campanha é de 1º de setembro de 2019 a 31 de agosto de 2020. Na Campanha 2020, os bancários reivindicam a reposição da inflação (INPC) mais 5% de aumento real.

Se acordado com a Fenaban, o aumento real (INPC + percentual de aumento real) pode incidir, além de sobre os salários, em todas as demais verbas como vale-alimentação, vale-refeição, auxílio-creche/babá, 13ª cesta-alimentação, 13º salário, etc.

Porque a mobilização é muito mais abrangente do que a reivindicação por aumento salarial, e inclui reivindicações por melhorias nas condições de trabalho e no ambiente de trabalho dos bancos, como as relacionadas com saúde e igualdade de oportunidades, por exemplo. O termo usado é Campanha Nacional Unificada.

É nacional porque engloba a categoria bancária do país inteiro. Os bancários são uma das únicas categorias no país com uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) válida para todo o Brasil.

É unificada porque é feita com trabalhadores de bancos privados e de bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Ou seja, o que é negociado com a Fenaban vale tanto para bancários de instituições privadas quanto para bancários de instituições financeiras públicas.

Nas mesas, os representantes dos bancários (Comando Nacional dos Bancários) não reivindicam apenas reajuste salarial, mas também a ampliação de direitos. E foi isso que possibilitou à categoria conquistar tantos direitos nas últimas décadas, como PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vale-alimentação, auxílio-creche/babá, folga assiduidade, licença-maternidade de 180 dias, licença-paternidade de 20 dias, instrumento de combate ao assédio moral e muitos outros. Confira o resumo da Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários. Nesta página do site, você encontra a CCT da PLR e demais acordos por bancos.

Sim. Além das reivindicações levadas à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), os bancários do BB e da Caixa têm reivindicações específicas. Essas pautas específicas são negociadas pelos representantes dos trabalhadores desses bancos diretamente com as respectivas diretorias das instituições financeiras. Assim, na Campanha Nacional Unificada, além das mesas de negociação com a Fenaban, que resultam na renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), também são realizadas mesas com as direções do BB e da Caixa, que resultam na renovação de seus respectivos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) aditivos à CCT. Confira os ACTs do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

Fenaban é a sigla para Federação Nacional dos Bancos, trata-se do sindicato patronal, que reapresenta os bancos na mesa de negociação com os representantes dos trabalhadores. Na Fenaban estão representados os maiores bancos privados que atuam no país – Itaú, Bradesco e Santander – e também os bancos públicos, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

O Comando Nacional dos Bancários representa a categoria bancária nas mesas de negociação com a Fenaban. Ele é formado por representantes de vários sindicatos de bancários do país, de federações de bancários por estados e da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ou seja, é formado por dirigentes sindicais bancários de todas as regiões do país e filiados a diferentes centrais sindicais.

A pauta é construída coletivamente, por meio de consulta à categoria em todo o país, na qual bancários são convidados a apontar suas prioridades, e também por meio de debates em encontros por bancos, conferências estaduais e na Conferência Nacional dos Bancários, onde a pauta é aprovada. Este ano, os bancários realizaram sua 22ª Conferência Nacional dos Bancários nos dias 17 e 18 de julho.

Confira os debates que ocorreram na 22ª Conferência Nacional dos Bancários.

A negociação tem início com a entrega da pauta de reivindicações dos bancários aos bancos, que também são representados por seu sindicato: a Fenaban (federação dos bancos).

A partir daí, são marcadas mesas de negociação para que a pauta seja debatida e sejam apresentadas propostas pela Fenaban.

Os bancários levam essas propostas às assembleias. Cada sindicato leva à sua base, orientando pela sua aprovação ou não, e os trabalhadores decidem democraticamente se as aceitam. Se aprovada a proposta, bancários e Fenaban assinam uma nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

A mesa de negociação com a Fenaban (federação dos bancos) é o fórum onde trabalhadores e empregadores (banqueiros) discutem as reivindicações apresentadas pelos bancários, a fim de renovar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários.

Nessas mesas, ou rodadas de negociação, os bancários apresentam suas demandas e a Fenaban, por sua vez, apresenta suas propostas.

Os trabalhadores são representados pelo Comando Nacional dos Bancários, que é constituído por dirigentes de entidades representativas da categoria como sindicatos , federações (como a Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS), a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro). As entidades do Comando também são filiadas a diversas centrais sindicais, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e Intersindical.

Os bancos são representados por seu sindicato, que é a Federação Nacional dos Bancos – Fenaban.

É a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro.

Criada em 2006, a Contraf-CUT não representa apenas bancários. Ela também atende a demandas de diversas categorias envolvidas em atividades do sistema financeiro, muitas delas permanecem à margem da Convenção Coletiva Nacional dos Bancários, embora realizem serviços bancários e sejam contratadas por empresas que fazem parte das holdings controladas por bancos.

Na Campanha Nacional Unificada, a Contraf-CUT também organiza todos os sindicatos e federações estaduais dentro do Comando Nacional dos Bancários.

A Contraf-CUT congrega 115 sindicatos e oito federações, representando cerca de 90% da categoria em todo o país.

A Contec – Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito – coordena algumas entidades sindicais de bancários e securitários. No entanto, os sindicatos sob sua coordenação representam apenas cerca de 10% de todos os trabalhadores de bancos do país.

Além da Contec, a Contraf-CUT também passou a assinar acordos formais com os bancos e sua criação marca o início da pluralidade na representação sindical no Brasil, pois ela representa cerca de 90% da categoria bancária, ou 480 mil trabalhadores. A Contraf-CUT também tem papel essencial na coordenação do Comando Nacional dos Bancários, que conta com dirigentes bancários filiados à CUT e a outras centrais sindicais.

Sim. Na verdade, deve! Todo bancário, sindicalizado ou não, pode e deve participar. Em períodos normais, as assembleias do Sindicato dos Bancários de Rio Preto e Região são realizadas na sede do Sindicato, R. Cel. Spínola de Castro, 3065 – Centro, São José do Rio Preto. Acompanhem as informações pelo nosso site: www.bancariosriopreto.com.br

Nas assembleias da Campanha Nacional Unificada são discutidas todas as etapas da luta dos bancários. Além disso, é lá que se organiza, de forma democrática, como os trabalhadores vão se mobilizar e fortalecer a luta. Além disso, é nas assembleias que os bancários deliberam sobre as propostas da Fenaban (federação dos bancos).

Devido à pandemia de coronavírus, a Campanha Nacional dos Bancários 2020 está sendo realizada, pela primeira vez na história, de forma virtual. Assim já foram realizadas a 22ª Conferência Estadual (Fetec-CUT/SP) e a 22ª Conferência Nacional dos Bancários, bem como os encontros por bancos, entre eles o 31º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasll e o 36º Congressos Nacional dos Empregados da Caixa.

As mesas de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) estão sendo realizadas por videoconferência. As assembleias de bancários, para analisar as propostas da Fenaban, serão sempre comunicadas através do nosso site www.bancariosriopreto.com.br e realizadas na sede do sindicato.

Os bancários foram uma das primeiras categorias a se mobilizar e conquistar avanços logo no início da pandemia. Assim, já em março, estabeleceram um canal permanente de negociação com os bancos para garantir medidas de proteção contra a Covid-19. Uma delas foi a conquista do home office para aproximadamente 250 mil trabalhadores bancários em todo o país, cerca de 55% da categoria, preferencialmente para os de grupos de risco ou coabitantes (que moram com pessoas do grupo de risco), protegendo assim a vida dos trabalhadores e de suas famílias.

Por conta de que grande parte dos bancários ainda se encontra em home office (teletrabalho), é necessário que a categoria intensifique o uso da tecnologia a favor da mobilização. Assim, ajude o Sindicato a chegar até você: cadastre-se no Whatsapp do Sindicato (17) 2137-6000 (Enviar a mensagem: “realizar cadastro”) para receber informações sobre a Campanha. Faça o mesmo para receber informações por Newsletter ativando as notificações do Site. Além disso, siga o Sindicato nas redes sociais: Facebook, Instagram e Youtube.

A greve é o último recurso que os trabalhadores têm para reivindicar direitos, e ocorre quando a negociação entre representantes dos empregados e dos patrões não surte resultado satisfatório.

A Constituição Federal, em seu artigo 9º, e a Lei nº 7.783/89 asseguram o direito de greve a todo trabalhador. Para ser considerada legítima, a greve deve ser decidida de forma democrática, em uma assembleia formada por trabalhadores de determinada base sindical, e informada previamente em veículos de imprensa.

Fonte: SP Bancários

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