8 de março: Dia Internacional da Mulher

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Mulheres em defesa da democracia, pela igualdade salarial e contra todos os tipos de violência

Hoje, dia 8 de março, celebramos não apenas a força e a resiliência das mulheres, mas também renovamos nosso compromisso inabalável com a luta pela igualdade, dignidade e segurança para todas. Sob o lema “Mulheres em defesa da democracia, pela igualdade salarial e contra todos os tipos de violência”, o movimento sindical se une em manifestações por todo o país, destacando o papel essencial das mulheres na proteção do Estado Democrático de Direito.

Neste contexto, Carolina D’ Alexandre Cavallari Roveroni, diretora secretária-geral do Sindicato dos Bancários de Rio Preto e Região, ressalta a importância de proteger os direitos conquistados e avançar na luta contra a violência de gênero. “Queremos chamar a atenção para o papel das mulheres na proteção do Estado Democrático de Direito, que essa proteção da democracia significa proteger os direitos já conquistados por nós e que sem a democracia não conseguiremos avançar na luta contra a violência de gênero”.

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, reitera o compromisso histórico do movimento sindical na promoção da igualdade de gênero e na luta contra todas as formas de violência contra a mulher.

“A luta pela igualdade de gênero em todos os aspectos da vida, dentro e fora do trabalho, é um compromisso nosso, para a construção de um mundo melhor, e inclui o combate às várias violências contra as mulheres, como o feminicídio, os constrangimentos físicos, sexuais, morais e as desigualdades econômicas, porque as mulheres ainda seguem recebendo menos que os homens, no mercado de trabalho, e são a maioria entre a população com menor renda”, observou. “Por isso é tão importante a participação de todas nós, nas ruas, no próximo dia 8 de março, para levantar nossas bandeiras por um país mais justo e digno para todas e todos”, pontuou.

HISTÓRIA

O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial.

Em 8 de março de 1917, trabalhadoras russas do setor de tecelagem entraram em greve e pediram apoio aos metalúrgicos. Como esta teria sido uma greve espontânea, não organizada, é considerada o primeiro momento da Revolução de Outubro. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917.

Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.

Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.

Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. O feminismo alterou principalmente as perspectivas predominantes em diversas áreas da sociedade, que vão da cultura ao direito.

As ativistas femininas fizeram campanhas pelos direitos legais das mulheres (direitos de contrato, direitos de propriedade, direitos ao voto), pelo direito da mulher à sua autonomia e à integridade de seu corpo, pelos direitos ao aborto e pelos direitos reprodutivos (incluindo o acesso à contracepção e a cuidados pré-natais de qualidade), pela proteção de mulheres e garotas contra a violência doméstica, o assédio sexual e o estupro, pelos direitos trabalhistas, incluindo a licença-maternidade e salários iguais, e todas as outras formas de discriminação.

Na década de 60, o 8 de Março foi sendo constantemente escolhido como o dia comemorativo da mulher e se consagrou nas décadas seguintes.

A Organização das Nações Unidas designou 1975 como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.

O Sindicato dos Bancários de São José do Rio Preto e Região deseja a todas as mulheres, em especial as bancárias, um feliz dia das mulheres: Vocês são a força que impulsiona a mudança, a coragem que desafia a injustiça e a esperança que inspira a transformação. Juntos, continuaremos avançando rumo a um mundo mais justo, igualitário e seguro para todas e todos. Feliz Dia Internacional da Mulher!

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